25 março 2009

Quanto tempo!


Oi, pessoal, tudo bem? Faz tempo que não apareço por aqui, não é mesmo? Quase um ano...rsrs. Eu tava sem ânimo para escrever, mas já superei isso, graças a Deus. Meus amigos estavam cobrando que eu postasse algo.

Para começar, vou contar algumas novidades e também fazer alguns desabafos. O primeiro deles é uma pergunta bem chatinha de ouvir. Quem é casado sabe disso. Vocês imaginam qual seja? É aquela famosa pérola ou "clichê": e o filho quando vem? Puta perguntinha chata, hein!! Sabe, eu acho que as pessoas deviam se tocar antes de fazer perguntas desse tipo. E se você se depara com uma pessoa que não pode ter filho e não gosta de tocar no assunto porque se sente triste? Já pararam pra pensar nisso? Já ouvi algo a respeito, de perguntarem para alguém que não podia ter filhos. O pior é que quando isso acontece, as duas partes ficam sem graça.

Outra coisa que me deixa sem graça, porque sou uma pessoa simpática e educada é quando nós ligamos pra alguém e perguntamos: Oi, fulano, tudo bem? E a pessoa responde: Tudo....

Fica nisso, em vez de a pessoa dizer: tudo e você? Sinceramente, me sinto sem jeito porque tô pronta pra dizer como estou e fico sem ação quando não rola o "tudo...e você?". Entendem? Sei lá, é como se eu sentisse uma freada, ouvir o "tudo"... e ficar só nisso rsrs. Quando digo que sou educada é porque eu acho que perguntar como a pessoa está significa que se preocupa com ela e que você deixou uma boa impressão. Quando a gente fala com alguém por telefone, ela não está vendo como você está, por isso acho importante perguntar. Acho que tô meio chata, tô de TPM....hehe.

Sou uma pessoa exigente comigo mesma e, às vezes, com os outros também. Desde criança sempre fui exigente, principalmente com a língua portuguesa. Claro que não sou nenhum Pasquale da vida, mas entendo razoavelmente de gramática, entre outras coisas da nossa língua. Não sou assim porque sou jornalista, mas porque gosto e ainda tenho muito a aprender, sei disso. O fato é que, quem sabe que faço revisão de texto, sempre comenta: "Nossa, nem vou abrir a boca quando estiver perto de você". Imagina, gente...rsrs. Tudo bem que eu corrijo em minha cabeça quando leio algo, escuto alguém, mas não saio por aí corrigindo todo mundo. Eu corrijo quando a pessoa não se importa ou quando tenho intimidade, e quando faço isso, chamo de lado e digo, não saio falando em alto e bom som. Ninguém gosta de ser exposto, não é mesmo? Tenho um amigo jornalista que já me corrigiu e eu fiquei grata, acho que aceitar um erro é ser humilde. Disse a ele que sempre que perceber um erro meu, que me fale. Dessa forma vou aprender cada vez mais.

Pra terminar, vou contar um episódio que aconteceu comigo e meu marido no Shopping SP Market. Bom, nós temos um cachorro que adotamos há dois meses, o Bruce. Tem sido uma alegria muito grande em nossas vidas, eu amo cachorro e ele é um barato. Fomos ao shopping, passear com ele, mas antes de entrarmos vimos que era permitida a entrada de animais. Beleza. O mais engraçado é que parecia que éramos dois extraterrestres passeando com um tiranossauro rex, é mole? Sabe por quê? Porque todo mundo olhava espantado em ver o cachorro passeando naquele local.

Ouvimos todos os tipos de frases: "Nossa, um cachorro", dava vontade de responder: não, é um cavalo...francamente, né? Ou então: "virou moda agora", "que absurdo cachorro em shopping, era só o que faltava". Outros achavam bonito e tal. Não tinha um que passasse e não comentasse.

Bom, fiquei feliz com o sucesso que o Bruce fez...hahaha. E aos curiosos de plantão que dizem que eu devo arrumar um filho no lugar de cachorro, eu respondo: é muito fácil dizer às pessoas que tenham filhos, né? O difícil é criar, pois um filho dá mais trabalho que um cachorro. Vejo pela minha irmã que têm duas crianças. Eu adoro criança também e o filho virá na hora certa.

Um conselho: Na hora de virar os olhinhos, no rala e rola é bom, o ruim é não pensar nas consequências, se descuidar e vir um filho sem planejar. Pensem nisso.


Boa semana para todos!