Adoro escrever, mas confesso que, ultimamente estava um pouco distante. Bom, vamos lá...rsrs. Para começar, vou descarregar aqui minhas indignações, porque eu sei que por este canal não vou ser censurada.
Na época em que eu estava na segunda série primária, lembro quando a professora disse para os alunos que, se ela falasse algo errado, poderíamos corrigi-la. Bacana da parte dela. Isso acabou virando regra. Em outra situação, percebi que outra professora escreveu algo errado na lousa, e também a corrigi. E ela não gostou. Pensei comigo: "vai entender!"
Como a maioria sabe, sou formada em jornalismo, mas atualmente trabalho como revisora. Amo corrigir texto, dar sugestões e tudo mais. É claro que se eu tiver de corrigir um amigo, por exemplo, eu chamo de canto e falo. Só que eu só faço isso com pessoas que não se importam em ser alertadas. Respeito quem não gosta, e nesses casos, só respondo o que for perguntado.
Acho "dez" a atitude de quem quer aprender, sabe? Que pensa em crescer, adquirir conhecimento. O que me deixam perplexa são as pessoas arrogantes, que não suportam que digamos algo. Como é o caso dos advogados, desembargadores e promotores. Eles acham que têm um texto impecável. Sim, de fato alguns têm mesmo, concordo. Outros querem florear demais e o que escrevem fica confuso, alguns textos têm erros crassos de português, ortografia....e mesmo assim, eles querem que seja do jeito deles.
Outro ponto é que tem gente que sabe que está errada, mas não dá o braço a torcer...aff, esses, na minha opinião, são os piores. Certa vez, uma colega fez uma reclamação a meu respeito - não diretamente, claro - de que eu a estaria corrigindo, sendo que eu apenas não entendi o que ela tinha escrito. Pode?
Em termos gerais - e quem me conhece sabe disso -, sempre fui perfeccionista, gosto de tudo bem feito, certinho. Por este motivo, procuro ter um português impecável. Lógico que não sei tudo, já que nossa língua é muito complexa. O fato é que, se eu sei de uma regra gramatical e a coloco em prática, acabo incomodando alguns. As desculpas são as melhores: "Então, a gente costuma usar assim porque faz parte da nossa linguagem". Outro exemplo: "Fiz o uso da licença poética".
Caramba, quanta justificativa para o que deveria ser usado de acordo com a norma culta!!!
É isso que quero dizer quando cito a falta de humildade. Pra que um revisor se não querem aplicar o que ele aponta?
Enfim, gente, eu gostaria muito de pedir aqui que os profissionais sejam mais respeitados, seja qual for sua área. Afinal de contas, ninguém gosta que venham se meter no seu trabalho, não é verdade? Eu sei que assim como qualquer profissional, existem muuuuuuuitos jornalistas que escrevem exageradamente errado.
Se você é advogado e um profissional qualificado lhe disser que determinado trecho de sua petição precisa de modificações, não ache que é algo pessoal nem fique nervoso, pois o outro está apenas desempenhando sua função, assim como você também está, ok?
Feliz 2010 para todos com muita compreensão, sucesso e principalmente, humildade, que é grátis, todos têm acesso e não dói adquiri-la. Beijitos.
29 dezembro 2009
Para encerrar o ano
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Sandra Santos
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15 julho 2009
O invejoso
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Sandra Santos
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1:42 da tarde
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25 março 2009
Quanto tempo!
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Sandra Santos
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03 junho 2008
Meus 30 anos
A LINGUIÇA - Por Arnaldo Jabor
Elas definitivamente não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados... Elas sempre sabem...
Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens... Por que será, hein??
Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um! Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça...
Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos! Infelizmente isto não é recíproco, pois pra cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy e resolvida, há um homem com mais de 30, careca, pançudo em bermudões amarelos, bancando o bobo para uma garota de 19 anos...
Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que fazem!
Para todos os homens que dizem: 'Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?', aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê? Porque 'as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!'
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Sandra Santos
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11:51 da manhã
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14 maio 2008
Aniversário
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Sandra Santos
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10:14 da manhã
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20 março 2008
Desconstruções
Recebi este texto por e-mail, não sei quem o criou, mas é maravilhoso e o que ele conta tem a ver com muitos relacionamentos existentes. Já aconteceu algo parecido comigo. Costumo dizer que quem me conhece tem de me aceitar do jeito que sou. Digo isso porque sou uma pessoa carinhosa, brincalhona e extrovertida, o que é mal interpretado por alguns. Procuro não criar nenhum personagem. Sou autêntica, por isso me comporto desta forma. Desde o começo do meu relacionamento com o meu marido, eu disse a ele como sou e, claro, ele também foi percebendo com o tempo.
Certa vez, um ex-namorado reclamou por eu ser assim, carinhosa com amigos, a ponto de abraçá-los. Inclusive, um amigo dele teria distorcido os fatos, vendo maldade em minha atitude e fazendo fofoca na minha ausência. Nunca fui atrás disso pra saber se era verdade, mas se o tal amigo realmente fez isso, eu lamento por ele.
É assim que me comporto com amigos e amigas, esse é o meu jeito, pois sou carinhosa. E pra ser sincera, não me importo com pessoas que não vejam isso como "carinho". Acho que se meu comportamento não está me prejudicando nem prejudicando ninguém vou continuar sendo eu mesma sempre.
Restará apenas a saudade, talvez uma pequena mágoa, mas nada que resista por muito tempo. No final, sobreviverão as boas lembranças. Mas se esta pessoa "inventou" um personagem e você acreditou, virá um processo mais lento: a de desconstrução daquilo que você achou que era real.
Ninguém vai iniciar uma história dizendo: muito prazer, eu sou arrogante, preguiçoso e cleptomaníaco. Nada disso, essa é a hora de fazer charme. Uma vez o romance engatado, as defesas são postas de lado e a gente mostra quem realmente é - nossas gracinhas, manias e imperfeições. Isso se formos honestos. Os desonestos são aqueles que fabricam idéias e atitudes, até que um dia cansam da brincadeira, deixam cair a máscara e o outro fica ali, sem entender absolutamente nada.
Quem se apaixonou por uma mentira, tem que desconstruí-la para "desapaixonar". É um sufuco. Exige que você reconheça que foi seduzido por uma fantasia, que você é capaz de se deixar confundir, que o seu desejo é mais forte do que sua astúcia.
Significa encarar que alguém por quem você dedicou um sentimento bacana não chegou a existir, que tudo não passou de uma representação. Talvez até não tenha sido por mal, pode ser que esta pessoa nem conheça a si mesma, por isso ela se inventa.
Sorte quando a gente sabe com quem está lidando, mesmo que venha a desamá-lo um dia. Tudo o que foi construído se manterá de pé. Afinal, quando conhecemos uma pessoa, construímos uma imagem. Todos resistimos muito a aceitar que alguém que gostamos não é, e nem nunca foi, especial.
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Sandra Santos
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9:32 da manhã
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02 janeiro 2008
Ai, quiquitem?
Este é o primeiro post do ano, e para mostrar um pouco mais do bom humor do meu marido, segue uma historinha que ele escreveu. Espero que gostem!
Desde a infância, Kiki e Sandrinha eram amigas inseparáveis. Brincavam, riam e choravam juntas; trocavam confidências. Bastou entrarem na adolescência para Kiki adquirir o péssimo hábito de usar gravata vermelha. Em outras palavras, acometer-se de incontinência verbal. Falando mais especificamente, adotar o costume de revelar informações sigilosas alheias. Popularmente dito: ficou com a língua comprida.
– Kiki, você contou pra sua mãe que minha mãe ficou grávida do padeiro?
– Contei.
– Pô, eu num falei que era pra guardar segredo? Sua mãe espalhou pra rua toda!
Pior não era pisar na bola. Pior eram as justificativas...
– Ai, quiquitem? Todo mundo ia saber! A barriga ia crescer, mesmo!
Também teve aquela vez, pelo telefone:
– Oi, Kiki, tudo bem? Eu e o George vamos assistir aquele filme de suspense, “Teia Enredada”. Quer vir com a gente?
– ‘Brigada, já assisti. O assassino é o avô da menina, que se disfarçava de mulher.
– §%$#∞, Kiki! Quem mandou contar o fim?
– Ai, quiquitem? Você ia acabar descobrindo, não ia?
E quanto mais passava o tempo, menos a língua de Kiki se agüentava dentro da boca:
– Kiki, você disse pro seu vizinho mafioso que o meu irmão tinha ido morar no interior?
– Disse.
– Caramba, quantas vezes eu disse pra você guardar segredo, que ele estava no serviço de proteção à testemunha?
– Ai, Sandrinha, quiquitem? A máfia ia encontrar ele, mesmo...! Sabe como a polícia federal é incompetente!
Essa característica fez Sandrinha romper com a amiga seis vezes. Kiki procurava, pedia desculpas e as duas reatavam. E nada de Kiki se emendar!
– Kiki, com ordem de quem você vendeu para outro país a fórmula do combustível ecológico que o meu pai descobriu?
– Ai, quiquitem? Seu pai não tem mesmo grana pra investir na produção...!
O tempo passou. Sandrinha foi trabalhar em um jornal famoso. Kiki abriu um salão de beleza. Graças ao aspecto fofoqueiro daquela mulher, os clientes só iam no máximo três vezes. Depois desapareciam. Kiki começou a passar necessidades.
Com pena da amiga, Sandrinha resolveu ajudar. Sua profissão a fazia conhecer muita gente importante e passou a indicá-las para o salão. Em pouco tempo, Kiki ficou conhecida como “a cabeleireira das celebridades”.
A história terminaria bem, se a mulher se emendasse.
– Kiki, por que diabos você foi avisar a NASA que meu primo estava escondendo um alienígena no sítio dele?
– Ai, quiquitem? Você como boa jornalista deveria saber melhor que ninguém que as pessoas têm o direito de saber tudo.
Aquilo foi a gota d’água.
– Boa jornalista, né? Tá bom.
Uma semana mais tarde, Sandrinha acordava de madrugada com a campainha do telefone. Kiki, é óbvio.
– Sandrinha, você contou pro meu marido que eu estou tendo um caso com o presidente da república?
– Ai, Kiki, quiquitem?... Você mesma disse que as pessoas têm o direito de saber de tudo, não disse?
– Disse, mas...
– Então! Ele foi o primeiro a saber. Antes de todo mundo. Assim fica mais fácil pra ele assimilar.
– “Antes de todo mundo”?
– É. Porque seu caso com o presidente vai sair amanhã, em todos os jornais...
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Sandra Santos
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11:38 da tarde
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